
O último adeus: Artista plástico e antropóloga reúnem em delicado relicário virtual histórias de mulheres vítimas de Covid
"A primeira mulher a morrer no Rio de Janeiro é sem nome. Sabemos que era empregada doméstica. Morreu porque não lhe avisaram que a patroa estava doente. Deixou filhos. Deixou em nós a cicatriz do que faz a herança colonial neste país." Foi assim, recolhendo fragmentos de subjetividade garimpados no noticiário, que a antropóloga Debora Diniz deu início a uma delicada homenagem às mulheres mortas pelo Covid-19 no país.